quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Jogo Interior do Parkour

Autor: Chris “Blane” Rowat

Tradução e Adaptação: Túlio Hoffimann Mendes

Texto Original: http://blane-parkour.blogspot.com/2008/01/inner-game-of-parkour.html


O Jogo Interior do Parkour


“O jogador do jogo interior vem para valorizar a arte da concentração relaxada sobre todas as outras habilidades... Ele foca no tipo de performance espontânea que ocorre somente quando a mente está calma e parece ser um só com o corpo, a qual acha suas próprias surpreendentes maneiras de ultrapassar seus próprios limites de novo e de novo... O jogador do jogo interior descobre uma determinação para vencer que libera toda a sua energia e jamais se desencoraja por perder”


- Timothy Gallwey, Introdução ao O Jogo Interior do Tênis.


Recentemente na frança, eu tive a oportunidade de ler um interessante livro chamado O Jogo Interior do Tênis. Apesar de nunca ter jogado tênis por mais de 2-3 minutos na minha vida inteira, eu aprendi uma quantidade considerável sobre alguns aspectos mentais do esporte, pressão e o conceito de dois eu's que eu nunca havia considerado antes. Este livro, combinado com algumas outras lições que eu aprendi em viagens resultaram em uma dramática mudança na minha abordagem a um novo movimento em que eu tipicamente ficaria assustado. Eu quero compartilhar esta abordagem neste artigo para ajudar outras pessoas a lidar com as dúvidas e os medos que elas encaram ao se deparar com um novo obstáculo.


Enquanto tentamos dominar nossos medos e dúvidas em frente a um novo salto, todos temos nossos próprios métodos de lidar com um batimento cardíaco acelerado, dilatação de pupilas, aumento de tensão em nossos músculos e respiração instável. Alguns tentam segurar a respiração, outros contam de cinco para baixo, algumas pessoas fecham seus olhos e outras gritam palavras de segurança para si mesmas. Mas desconsiderando a quão única é a sua preparação para um novo movimento, existe algo que todos nós temos em comum quando estamos lidando com o medo. Uma batalha interna entre dois eu's invisíveis inicia-se e essa é a razão pela qual nós frequentemente sentimos um conflito interior e confusão em frente a esse novo obstáculo.


Timothy Gallwey, autor de O Jogo Interior do Tênis sugere a existência de três tipos de jogadores de tênis e eu penso que existam similarmente três tipos de praticantes no Parkour:


  1. O pensador excessivamente positivo, cheio de autoestima por causa do seu jogo superior.

  2. O pensador excessivamente negativo, constantemente analisando oque está errado com ele e seu jogo.

  3. O Jogador do Jogo Interior, simplesmente aproveitando e fazendo aquilo que parece substancial.



  1. Agora o praticante de Parkour excessivamente positivo, que acredita que suas habilidades são superiores a das pessoas ao seu redor, colocam a si mesmos sob uma incrível pressão. Antes de um novo salto suas mentes estão cheias de pensamentos com respeito ao custo da falha e como eles podem parecer para os menos experientes a sua volta caso eles falhem e errem o salto. Eles temem que as pessoas o julguem, comecem a duvidar de suas habilidades, riam deles ou falem pela suas costas. Justamente quando eles precisam de foco e concentração, eles encontram essa dificuldade devido a esses potenciais danos ao seus egos os distraindo. A outra prática potencialmente perigosa que esse praticante pode frequentemente seguir é a de subestimar um salto, achando que sua superioridade significa que ele não precisa dar completa atenção a esse obstáculo.


  1. O pensador negativo no Parkour encara um salto com dúvidas imediatas e uma destrutiva falta de segurança. Antes deles ao menos darem um passo a frente para encarar o salto eles estão lembrando-se da última vez em que caíram enquanto tentavam um movimento similar. Eles estão preocupados com o quanto eles dormiram na noite passada e preocupados se esta pode ser a chance que eles merecem para mudar os seus treinos e concertá-los. Quando eles finalmente olham para o salto, eles duvidam de suas habilidades em julgar a distância por experiência, medindo-a usando seus pés, sentindo fraqueza nas pernas, peso em seus braços e ficando altamente ansiosos. Ao contrário do pensador excessivamente positivo, o pensador negativo é frequentemente culpado por super analisar saltos e subestimar suas habilidades em completá-los.

  2. O 'Jogador do Jogo Interior' aborda todo novo obstáculo com um novo par de olhos. Ele conta com sua preparação e experiência prévia para guiá-lo através do novo salto e desconsidera absolutamente sua reputação, ego, o custo a longo prazo da falha ou sucesso, dizer a seus amigos que ele fez o salto, filmá-lo para seu novo vídeo ou machucar-se e ficar parado por um mês. Não há negativo ou positivo, passado ou futuro – somente o aqui e agora e esse desafio que ele deseja completar. Eles são realistas sobre suas habilidades e podem dar ao salto completa atenção apesar de não super analisá-lo.


Se você pertence a alguma das duas primeiras categorias, então existem boas chances de você ficar frequentemente frustrado ou mesmo com raiva quando você pratica, temendo mais do que só obstáculos. Neste artigo eu gostaria de ajudar qualquer um preso nessas categorias a mudar suas mentes, se eles quiserem.


A solução é simples quando você percebe que todos os potenciais problemas mencionados existem porque há um conflito presente. Existem dois eu's trabalhando e somente um pode eventualmente ajudá-lo a completar o salto.


Eu 1, 'o conselheiro', é responsável por aconselhar sua mente e corpo sobre oque eles devem pensar e fazer. Ele é a voz dentro de você que é usada para ajudar a setar metas e alvos, lhe informa do perigo e toma decisões. Ele é oque lhe faz lembrar do custo da falha, sucesso, injúria, errar o salto e acertar o salto. Mas o Eu 1 também tem problemas de confiança e o outro fator que ele tenta controlar é como nós nos movemos. Ele enche sua mente com pensamentos como “Certifique-se de curvar seus joelhos”, “Deixe sua mão esquerda aberta até o último momento”, “Use toda a força para fazer o salto” e “Se eu errar eu terei que me salvar de alguma maneira”. Ele pode lhe falar “Você é imprestável, você nunca será um grande tracer”ou dizer-lhe “Eu sou incrível! Eu posso fazer qualquer coisa hoje”.


Eu 2, 'o agente', é responsável por fazer oque ele foi treinado para fazer. Ele não tem interesse em fatores externos ou opiniões, nenhum conceito dos problemas do Eu 1 é usado para tentar nos distrair. Ele é simplesmente o acúmulo de experiências passadas e treinamento. Infelizmente, ele raramente tem permissão para enfrentar um novo salto, assim como ele é frequentemente intimidado em submissão ao Eu 1.


Quando criança, nós contamos exclusivamente com o Eu 2.


Quando nós estávamos aprendendo a andar, nós nunca fomos aconselhados pelo Eu 1 para “Continuar equilibrado, colocar um pé na frente do outro, balançar os braços, continuar respirando... e manter as costas eretas” e nós não tínhamos um ego para nos alertar “Se eu falhar, as pessoas podem rir de mim. As outras crianças podem pensar menos de mim porque eu não consigo andar”. Em vez disso, nós confiamos no Eu 2 – nós simplesmente presenciamos outra pessoa andando, tentamos copiá-las, provavelmente caímos várias vezes... Mas no fundo de nós, lições foram aprendidas. Talvez nós caímos para a esquerda, então na próxima vez, sem pensar sobre isso, nós tentamos nos inclinar um pouco mais para a direita. Por esse simples processo de testes, avaliando o resultado sem ego, e decidindo oque deve ser feito para melhorar, nós aprendemos como andar e se você está lendo isto, você é provavelmente bastante habilidoso em andar, inteiramente graças ao Eu 2.


Então quando nós paramos de confiar nesta incrível ferramenta de aprendizado?


Enquanto crescemos nós aprendemos lições de vergonha, embaraço e falha. O Eu 1 começa a dar as caras e afetar cada ação nossa, não só no esporte mas em todos os outros aspectos das nossas vidas. De repente, toda ação tem um encadear de consequências e baseado nessas consequências, nós rotulamos o resultado como sendo bom ou ruim, positivo ou negativo, certo ou errado.

Quando nós estamos aprendendo a andar não existia bom ou ruim, simplesmente oque funcionava e oque não funcionava. Nós não considerávamos falhar como uma coisa ruim, era simplesmente uma parte natural do aprendizado em como ficar em pé mais vezes no futuro.


A solução então era achar uma maneira de lidar com os problemas de confiança do Eu 1 e dar ao Eu 2 um pouco mais de crédito, afinal de contas ele lhe ensinou a andar. Mas lembre-se que o Eu 1 continua nos sendo útil porque ele tem a habilidade de nos estabelecer objetivos e novos desafios, assim como nos avisar do perigo. Então idealmente o Eu 1 deve setar um objetivo realista e então deixar o Eu 2 executá-lo com completa confiança na habilidade de sua outra metade. Quando os dois eu's trabalham em harmonia e fazem suas tarefas, o resultado é altamente recompensador.


O que eu venho treinado recentemente e explicado para as pessoas com as quais eu treino é colocar mais confiança no Eu 2 quando de frente a um novo salto. Para fazer isto você precisa encontrar uma maneira de acalmar sua mente, distrair o Eu 1, e deixar o Eu 2 tomar o completo controle, assim como ele fez com tanto sucesso quando você era uma criança. O Eu 2 não precisa pensar sobre distâncias ou alturas e lhe prover com palavras e números como retorno, ele simplesmente se adapta ao obstáculo baseado em treinos e experiências prévias. Sem pensamentos específicos sobre a potência requerida, velocidade ou técnicas necessárias – O Eu 2 basicamente recebe um objetivo e faz oque for preciso para alcançá-lo.


A maioria das pessoas sentem uma certa pressão antes de um novo salto, uma tensão, ou um “aperto”. Eles estão tentando forçar a si mesmos a executar um salto mas essa não é a abordagem que eu recomendo. Você precisa pensar nesse processo como uma libertação ao invés de uma obrigação. Deixe seu corpo fazer oque ele já sabe como fazer. Se você joga uma bola de um telhado e quer que ela alcance o chão, você “deixa ela ir” e confia que ela alcançará o chão – Você não empurra ela em direção ao chão enquanto sua mente está cheia de cálculos e teorias.


Então, como o Eu 2 funciona?


Ele funciona através dos complexos métodos de aprender com a experiência. Cada repetição, exercício e movimento passado lhe agrega algumas coisas que nenhum livro, palavra dita ou vídeo poderia. Existem fortes ligações entre o seu cérebro e os seus músculos e dadas ao seu corpo experiência e conhecimento, futuramente serão melhor realizadas ações similares. É de longe melhor do que confiar no Eu 1, porque a natureza do Eu 2 não muda dependendo do seu humor, preferências e suas opiniões ou se você pensa que tem algo a ganhar ou perder em um novo salto. Simplesmente situa, ele é honesto e imparcial.


Obviamente é importante ter experiências e treinamentos prévios em abundância para contar com em um novo movimento então é por isso que o treino deve ser gradual e a progressão estável é vital para permanecer seguro e saudável.


A ideia de dois eu's em si pode ser aplicada a tudo na vida, mas a outra principal proposta que ela tem em relação ao Parkour é quando ela vem para ensinar aos outros oque você sabe.


O Eu 2 aprende por exemplos e experiência. Ninguém nunca nos disse como andar, nós assistimos um adulto andar então nós tentamos copiar e então percebemos que esta era uma maneira mais eficiente de se mover. Liderando primeiramente por exemplos é o melhor meio de ensinar Parkour. Se você descreve qualquer maneira de passar um obstáculo a um estudante usando só palavras e instruções, o aluno vai entrar em pânico e tentar memorizar tudo e finalmente falhar em entender os movimentos necessários.


Se nós simplesmente pedirmos ao estudante para casualmente observar enquanto você passa um obstáculo, eles vão assimilar e processar centenas de lições sem nem pensar. Eles vão ver sua postura depois do salto, a maneira como seus membros se movem, como você aterriza e para onde nós estávamos olhando em cada estágio. Eles podem não lembrar de tudo mas ainda assim isso foi muito mais produtivo do que simplesmente descrever os movimentos.


Após algumas demonstrações e observações, se o estudante desejar replicar a técnica, eles vão exibir vários traços similares aos do exemplo que eles observaram. Alguns traços podem estar incorretos e outros podem até estar ausentes, mas isto é natural levando em conta que eles não podem esperar aprender tudo imediatamente.


Agora é o trabalho do orientador ser um orientador Eu 2 e não um orientador Eu 1. Ninguém nos disse para nos inclinarmos mais para um lado enquanto aprendíamos a andar, isto foi obviamente quando nós olhamos novamente para os exemplos dos adultos a nossa volta.

O orientador não deve ser um 'conselheiro', ele deve ser um 'agente'.


Ao invés de aconselhar o estudante “não mova seus braços dessa maneira, mova desta maneira...” O estudante deve ser encorajado à “Assista meus braços, e considere como eu movimento eles e como movimentar eles deste jeito me ajuda a executar esta técnica”.

Desta maneira o estudante não se distrai do resto da técnica. Se você pontuar que somente os seus braços precisam ser corrigidos, eles vão por tanta ênfase em corrigir o posicionamento dos braços que não vão considerar o resto do movimento. No entanto, se você simplesmente adicionar outra camada visual a suas experiências, eles vão achar isso muito mais fácil de ser integrado ao progresso geral da sua técnica.


Isso também ajuda a eliminar o ego, visto que você não está dizendo ao estudante que ele está fazendo algo 'bom' ou 'ruim', mas simplesmente advertendo ele para focar em uma certa parte do movimento e sincronizar o movimento dele com o seu parte a parte.


Se você alguma vez perguntou a outro tracer como ele conseguiu fazer algo e ele respondeu “Não tenho certeza, eu simplesmente fiz”, não pense que essa resposta é inútil para você ou pense que ele está sendo rude, essa é provavelmente a verdade. Eles simplesmente se permitem a fazer aquilo então você também pode.


Joe, um bom amigo meu, recentemente teve alguns problemas com um novo salto que estava ao seu alcance. Ele estava ficando frustrado com ele mesmo e queria deixá-lo para outro dia. Eu o perguntei se ele tinha certeza de que queria desistir e ele voltou para dar outra olhada e decidiu que queria fazer aquilo hoje afinal. Ele levou algum tempo medindo o salto mas estava dando muito ouvidos ao Eu 1. Sua mente estava cheia de poréns sobre onde seus braços deveriam estar, onde suas pernas deveriam estar, quanta força ele deveria aplicar, quanto ele deveria virar no ar etc. Eu decidi que agora seria uma boa hora para lhe introduzir as lições que eu havia aprendido.


Existiam alguns saltos similares perto dali que eram mais simples e Joe tinha feito no passado varias vezes, então meu objetivo era pontuar as diferenças de mentalidade ao se deparar com os novos obstáculos.


Diante dos antigos saltos que ele havia feito várias vezes, o Eu 2 estava claramente sob controle. Não haviam pensamentos o distraindo e sua mente não estava ocupada, ele simplesmente olhou para onde ele queria estar e deixou o Eu 2 levá-lo para la. Ele contou com o seu treino e quantidade considerável de repetições passadas.


Imediatamente depois ele quis voltar e ficar de frente ao novo salto mas sua mentalidade quer mudar, é como se tivesse acontecido uma troca repentina entre os dois eu's. E la estava ele novamente pensando sobre o quanto de força ele iria precisar, onde seus membros deveriam estar e muitas outras distrações entram na sua cabeça.


Eu pedi a ele para me assistir fazendo o novo salto algumas vezes mas não para prestar atenção em uma parte particular do movimento, só observar casualmente o salto. Eu não lhe disse como fazer o salto, só mostrei como ele poderia ser feito.


Joe sentiu muito mais confiança sobre o novo salto agora, e pôde claramente ver as diferenças de mentalidade dependendo de qual obstáculo ele estava olhando, foi óbvio para ele que era ali onde estava o problema. Ele só precisava silenciar o Eu 1 e ele conseguiu fazer isso usando um simples pedaço de cartão. Eu segurei um pedaço de cartão nas áreas de aterrissagem dos antigos saltos e passo a passo de novo disse a ele para não pensar, só fazer o que fosse necessário para chegar ao cartão. Eu movia o cartão logo antes de Joe aterrissar e toda vez que ele aterrissava onde o cartão estava logo antes. Depois de um tempo fazendo isso e gerenciando para desligar completamente o Eu 1, distraindo-o com um simples pedaço de cartão, nós fomos ao novo salto e eu coloquei o pedaço de cartão na área de aterrissagem. Sem pensar, Joe executou o salto com tranquilidade. Seus braços, suas pernas, sua potência, sua posição no ar foram todas sem falhas. O cartão não foi importante, ele foi simplesmente uma distração para temporariamente silenciar o Eu 1. Muitos outros métodos podem ser usados para desligar ou distrair o Eu 1 mas esse em particular funcionou para Joe nesse salto. Depois disso ele falou que a diferença foi que ele não superestimou o salto e nem pensou sobre especificidades, simplesmente decidiu onde ele queria estar e deixou o seu corpo levá-lo até la.


É importante notar que ele não foi inconsequente e simplesmente saltou na loucura, ele já tinha feito todos os cálculos e decidiu que poderia fazê-lo com segurança, isso foi somente uma maneira diferente de executá-lo de fato.


Você pode experimentar diferentes métodos para distrair o Eu 1 e gradualmente você vai aprender o quão poderoso o Eu 2 é e o quão confiável ele realmente é. Instinto e 'sentir' um novo salto é baseado na experiência e você deve saber assim que você olha para um novo salto se você pode ou não fazê-lo... Se você decidir que está em tempo e você pode executá-lo, então é a hora de trocar de mentalidade e deixar o seu corpo fazer o resto.


Outra poderosa ferramenta para combater uma mente ocupada é convencer você mesmo de que este não é de fato um novo salto, você já o fez antes. Se você se lembrar do último salto amedrontador que você fez, você vai recordar como foi mais fácil a segunda vez que você o fez. Esta confiança é simplesmente uma troca na mentalidade e se você convencer a si mesmo que esta não é a primeira vez para você e somente outra repetição, o novo salto vai ficar muito mais fácil. Você não está sendo superconfiante, simplesmente está usando este método para distrair o Eu 1 e enganá-lo para que ele o deixe ir.


É importante mencionar que é necessário um pouco de sensibilidade antes de começar a experiência com essas mentalidades – não tente eliminar o Eu 1 por completo porque ele faz um bom trabalho de lhe manter seguro e lembrá-lo de qualquer perigo em um novo salto. Ele é a voz da experiência, mas não a experiência em si.


Escute o Eu 1 assim que você decidir que é hora de tentar um novo salto e se você está pronto para fazê-lo, visualize claramente onde você deseja estar o mais detalhadamente possível – então permita o Eu 2 tomar o controle e alcançar o objetivo sem interferência.


Melhorando esta habilidade de troca de mentalidades quando necessário vai beneficiar altamente a sua progressão e embora eu não esteja plenamente apto a mudar de mentalidade ainda, isto é onde eu venho trabalhado duro recentemente e e já venho notado grandes diferenças. Nos momentos em que eu confiei plenamente no Eu 2 para alcançar um novo objetivo, eu estive muito mais consciente de cada parte em cada técnica e estive apto a ajustá-la de acordo com qualquer variação assim como o tempo em si desacelerou um pouco... Claro que ele não desacelerou, mas foi tudo por ter uma mente clara, focada e tranquila.


Então, quem quer jogar o Jogo Interior?


-Blane


Um grande obrigado a Tim Gallwey e seu livro, O Jogo Interior do Tênis e a Thomas Des Bois por abrir minha mente a esses conceitos e ideias. O crédito também tem que ser dado a Platão que explorou a ideia da alma tripartite a mais de dois milênios atras.

3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

realmente um lindo conceito q irá ajudar a muitos inclusive a mim.
=D

Unknown disse...

É MUITO LEGAL ISSO É BOM PRA QUEM PRATICA O PARKOUR...MEU NAMORADO FAZ ISSO..É MUITO LEGAL É MUITA ADRENALINA!!!